Pelo menos 17 ataques ocorreram na terça-feira à noite nas províncias de Pattani, Narathiwat e Yala, na sua maioria em lojas de conveniência e postos de abastecimento, avançou o porta-voz militar Pramote Promin.
Três civis ficaram feridos nos ataques, que não foram reivindicados.
Mais de 7.300 pessoas foram mortas desde que a insurreição eclodiu em 2004 nas três províncias, as únicas com maiorias muçulmanas num país dominado pelos budistas. Também se registaram ataques na vizinha província de Songkhla.
Os muçulmanos há muito que se queixam de serem tratados como cidadãos de segunda classe na Tailândia e os movimentos separatistas têm estado periodicamente ativos durante décadas, com a repressão das autoridades a alimentar o descontentamento.
Os ataques são os mais graves desde o início de abril, quando o governo tailandês e o BRN - o Barisan Revolusi Nasional Melayu Patani, que se acredita ser o maior grupo rebelde - concordaram em pôr fim à violência durante o período sagrado muçulmano do Ramadão.
Leia Também: Aviões chineses participam em exercícios militares conjuntos na Tailândia