A participação da China nos exercícios conjuntos "não tem relação com a atual situação internacional e regional", apontou o ministério, em comunicado.
A mesma fonte indicou que estes exercícios visam aprofundar a "cooperação pragmática" entre os países, melhorar o nível de "colaboração estratégica" entre os participantes e fortalecer a capacidade de resposta a várias ameaças à segurança.
As manobras, designadas "Vostok 2022" (Leste 2022) vão ser realizadas em território russo, entre 30 de agosto e 5 de setembro.
Soldados do Exército de Libertação Popular, as Forças Armadas chinesas, Índia, Bielorrússia, Tajiquistão e Mongólia, entre outros países, vão participar nos exercícios, que se realizarão em treze locais, segundo a Rússia.
Este anúncio ocorre dois dias após o Exército chinês realizar novamente manobras militares em torno de Taiwan. As manobras intensificaram-se após a visita à ilha da líder do Congresso dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, considerada por Pequim como farsa e traição.
Pequim considera Taiwan uma província sua, apesar de a ilha atuar como entidade política soberana. A visita de Pelosi foi, por isso, vista por Pequim como uma violação da soberania da China.
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