"Infelizmente, o número de mortos e feridos como resultado do bombardeamento (...) aumentou: seis pessoas morreram, 16 ficaram feridas", escreveu Oleg Sinegubov no serviço de mensagens Telegram.
Ao início da noite, o presidente da câmara municipal local, Igor Terekhov, havia adiantado um balanço de pelo menos três mortos e 10 feridos.
"Há um grande incêndio (...) num prédio de habitação", acrescentou.
Por sua vez, o chefe de Estado ucraniano observou um prédio habitacional "totalmente destruído" no ataque.
"Um ataque desprezível e cínico que não tem justificação e demonstra o desamparo do agressor. Não vamos perdoar, vamos vingar-nos", escreveu Zelensky na rede social Telegram.
Localizada a cerca de 40 quilómetros da fronteira russa no nordeste da Ucrânia, a cidade Kharkiv tem sido atacada pelo Exército russo desde o início da invasão, mas as tropas de Moscovo nunca conseguiram tomar a cidade.
De acordo com as autoridades, centenas de civis morreram na região de Kharkiv desde 24 de fevereiro.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas de suas casas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de seis milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
Também segundo as Nações Unidas, cerca de 16 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que está a responder com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca à energia e ao desporto.
A ONU confirmou que 5.514 civis morreram e 7.698 ficaram feridos na guerra, que hoje entrou no seu 174.º dia, sublinhando que os números reais serão muito superiores.
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