Após o massacre de Uvalde, no Texas, ocorrido a 24 de maio, múltiplos estados americanos instalaram botões de pânico nas escolas para reforçar a segurança e evitar mais tragédias.
Estão a ser gastos dezenas de milhares de dólares em cada instituição de forma a implementar detetores de metais, câmaras de segurança, barreiras para veículos, sistemas de alarme, mochilas transparentes, vidros resistentes a balas e sistemas de fecho de portas.
Esta tecnologia, que para além de botões de pânico incluiu aplicações para telemóveis, permite aos professores notificarem-se mutuamente e à polícia no caso de uma emergência.
Embora a medida tenha como intuito tranquilizar pais, crianças e funcionários, foi alvo de críticas. Segundo o site de notícias ABC News, há quem defenda que a pressa para mostrar qualquer ação aos pais antes do início do ano letivo poderá fazer com que se enfatize problemas errados.
É um "teatro de segurança", afirmou o presidente dos Serviços Nacionais de Segurança e Proteção Escolar dos Estados Unidos, Ken Trump, argumentando que "em vez disso, as escolas deveriam concentrar-se em garantir que os professores estão a implementar protocolos básicos de segurança, tais como assegurar que as portas estão trancadas".
O tiroteio de Uvalde, que vitimou 19 estudantes e dois professores que estavam todos dentro da mesma sala de aula, é o segundo mais mortífero numa escola nos Estados Unidos, depois do que sucedeu em 2012 na escola de Sandy Hook, em Newton, no Estado do Connecticut, onde morreram 26 pessoas.
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