Segundo fontes contactadas pela Lusa, registaram-se alguns casos isolados de atraso na abertura de assembleias de voto.
As mesas de voto fecham às 16:00, mas quem estiver na fila poderá votar até às 17:00, segundo a Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
Do total de 14.399 milhões de eleitores, que poderão votar entre as 07:00 e as 17:00, 22.560 são da diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América.
A oposição tem criticado a transparência do processo eleitoral, acusando o partido governamental, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), de o instrumentalizar e colocar em causa a transparência.
A polícia angolana mobilizou desde segunda-feira todo o efetivo, devido às eleições, até quinta-feira, e 75% dos meios entre "26 de agosto e 06 de setembro".
As "medidas de prevenção" e segurança, de acordo com uma diretiva do Ministério do Interior angolano, vão vigorar até 01 de setembro, em que está prevista a "tomada de posse dos membros eleitos".
Segundo a polícia angolana, estão mobilizados 35.930 elementos para assegurar a segurança das assembleias de voto.
Além do MPLA, concorre a União Nacional para a Independência de Angola (UNITA), maior partido da oposição, com quem deverá partilhar a esmagadora maioria dos 220 lugares da Assembleia Nacional e, segundo a Constituição, os dois primeiros da lista nacional do partido mais votado serão, automaticamente, Presidente e vice-presidente do país.
O MPLA indica João Lourenço (candidato à reeleição) e Esperança Costa, para Presidente e vice-presidente do país. Já a UNITA indica o seu líder Adalberto Costa Júnior e, como número dois, Abel Chivukuvuku, fundador e antigo líder da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), o terceiro partido com mais assentos parlamentares.
Além do MPLA e da UNITA, concorrem mais seis formações políticas: CASA-CE, Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Partido de Renovação Social (PRS), Aliança Patriótica Nacional (APN), Partido Humanista de Angola (PHA) e Partido Nacionalista para Justiça em Angola (P-Njango).
Em Portugal, estão registados para votar cerca de 7.600 angolanos e o horário de votação é semelhante a Angola.
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