"Acabámos de exercer o nosso direito de voto, é rápido e é simples", disse João Lourenço, exibindo o dedo indicador com tinta indelével e convidando os cidadãos eleitores a fazerem o mesmo.
No meio de uma enorme confusão de jornalistas que envolveram João Lourenço para registar o momento, o candidato do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) salientou que todos saem a ganhar: "é a democracia que ganha, é Angola que ganha", declarou.
A assembleia de voto n.º 105 foi pequena para as dezenas de jornalistas, eleitores e observadores internacionais que se acumularam no local e onde estiveram também o presidente da Comisso Nacional Eleitoral (CNE), Manuel Pereira da Silva, o ministro de Estado e da Casa Civil, Adão de Almeida, a governadora de Luanda, Ana Paula Carvalho, entre outras individualidades.
As quintas eleições gerais em Angola perpetuam a disputa entre os dois principais partidos do país, o MPLA (Governo) e a UNITA (oposição), que tentam conquistar a maioria dos 220 lugares da Assembleia Nacional.
João Lourenço, atual Presidente, tenta um segundo mandato e tem como principal adversário Adalberto Costa Júnior.
No total, concorrem oito formações políticas que tentam conquistar o voto dos 14,4 milhões de eleitores. As cerca de 13 mil assembleias de voto no país e diáspora vão estar abertas entre as 07:00 e as 17:00 (mesma hora em Lisboa).
O processo eleitoral, que tem cerca de 1.300 observadores nacionais e internacionais, tem sido criticado pela oposição, considerando-o pouco transparente.
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