O ataque ocorreu por volta das 20:16 (18:16 em Lisboa) e causou danos materiais na pista, que a deixou "fora de serviço", noticiou a agência oficial síria SANA.
Segundo a SANA, que cita autoridades sírias, "as defesas aéreas intercetaram os mísseis israelitas e derrubaram vários deles", sem acrescentar mais detalhes.
Fonte militar síria disse à agência Efe, que a ação não causou vítimas e que o ataque foi lançado do mar, perto do oeste da província de Latakia, na costa do Mediterrâneo.
Já a organização não-governamental (ONG) Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, mas com uma ampla rede de colaboradores no terreno, realçou em comunicado que os mísseis israelitas foram direcionados contra "posições militares em Aleppo" pertencentes a "milícias leais" ao Irão.
O ataque causou "grandes danos materiais" nas instalações do aeroporto, bem como "a destruição" de alguns depósitos de armas pertencentes à milícia iraniana aliada do Presidente sírio, Bashar al-Assad.
De acordo com a contagem do Observatório, desde o início de 2022 Israel atacou o território sírio um total de 24 vezes.
Em 31 de agosto, dois ataques lançados por Israel deixaram parte da infraestrutura do aeroporto internacional de Aleppo fora de serviço e causaram danos na infraestrutura da capital, segundo o governo sírio.
Em junho, outro ataque israelitas levou à suspensão de todos os voos de e para o Aeroporto Internacional de Damasco durante quase duas semanas, devido aos danos causados.
Nos últimos anos, Israel realizou centenas de ataques aéreos na Síria, visando posições do regime, bem como forças aliadas apoiadas pelo Irão e combatentes do movimento xiita libanês pró-iraniano Hezbollah.
Vizinho da Síria, Israel raramente comenta os ataques caso a caso, mas admitiu ter realizado centenas desde 2011, com o objetivo de impedir o avanço do Irão na região.
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