Morreu, esta quinta-feira, a rainha Isabel II aos 96 anos. As reações não se fizeram esperar e já começaram a multiplicar-se nas redes sociais.
Das primeiras personalidades a reagir à morte da rainha foi o secretário geral das Nações Unidas, António Guterres, numa publicação feita no Twitter.
"Estou profundamente triste com o falecimento de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II [Isabel II], Rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. Estendo as minhas sinceras condolências à sua família enlutada, ao Governo e ao seu povo e à Comunidade das Nações mais ampla", disse Guterres em comunicado.
I am deeply saddened at the passing of Her Majesty Queen Elizabeth II, admired worldwide for her leadership & devotion.
— António Guterres (@antonioguterres) September 8, 2022
She was a good friend to the @UN & a reassuring presence through decades of change.
Her unwavering, lifelong dedication will be long remembered. pic.twitter.com/1wlZEt8PLA
Emmanuel Macron, presidente francês, destacou que a rainha Isabel II "incorporou a continuidade e a unidade da nação britânica por mais de 70 anos", salientando também a amizade com França.
"Recordo-me de uma amiga da França, uma rainha de copas que marcou para sempre seu país e o seu século", sublinhou o chefe de Estado francês numa nota na rede social Twitter.
Her Majesty Queen Elizabeth II embodied the British nation’s continuity and unity for over 70 years. I remember her as a friend of France, a kind-hearted queen who has left a lasting impression on her country and her century.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) September 8, 2022
O Presidente da República e o primeiro-ministro portugueses também já prestaram a sua homenagem a Isabel II.
Marcelo Rebelo de Sousa manifestou "profunda e sincera consternação" pela morte da rainha do Reino Unido, Isabel II, e elogiou o seu "exemplo de coragem" e "inabalável sentido de serviço público", numa mensagem ao rei Carlos. Segundo o chefe de Estado, Isabel II "permanecerá para todos um exemplo de coragem, de dedicação, de estabilidade e de inabalável sentido de serviço público, como o foi ao longo dos seus mais de 96 anos de vida e 70 anos de reinado".
Já António Costa apontou que o "reinado de 70 anos marcou a história britânica desde a Segunda Guerra Mundial" e deixou "sinceras condolências à Família Real e ao povo do Reino Unido".
É com tristeza que recebemos a notícia do falecimento de Sua Majestade a Rainha Isabel II. O seu reinado de 70 anos marcou a história britânica desde a segunda grande guerra. As minhas sentidas condolências à família real e ao povo do Reino Unido.
— António Costa (@antoniocostapm) September 8, 2022
O presidente da Assembleia da República de Portugal, Augusto Santos Silva, enalteceu hoje "a enorme contribuição da rainha Isabel II para a democracia britânica" e considerou que a sua morte "é uma perda muito grande também para Portugal".
Com a morte de Isabel II desaparece uma das grandes figuras do nosso tempo,símbolo por excelência do monarca constitucional, representação da unidade nacional numa democracia parlamentar.É um dia triste também para os portugueses que sempre tiveram um grande carinho por Isabel II
— Augusto Santos Silva (@ASantosSilvaPAR) September 8, 2022
Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, destacou que a monarca "foi uma presença constante nas nossas vidas – e seu serviço aos canadenses permanecerá para sempre uma parte importante da história do nosso país".
As we look back at her life and her reign that spanned so many decades, Canadians will always remember and cherish Her Majesty’s wisdom, compassion, and warmth. Our thoughts are with the members of the Royal Family during this most difficult time.
— Justin Trudeau (@JustinTrudeau) September 8, 2022
O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, descreveu a rainha Isabel II como "um farol de estabilidade e dignidade para o povo britânico".
Belgium sends its condolences to the British @RoyalFamily and to the British people. May HRH Queen Elizabeth II Rest In Peace. For over 70 years, she was a beacon of stability and dignity for the British people. pic.twitter.com/PhhMml3Rur
— Alexander De Croo 🇧🇪🇪🇺 (@alexanderdecroo) September 8, 2022
No Reino Unido, a primeira-ministra britânica, Liz Truss, recordou a monarca como "uma inspiração pessoal" que marca uma nação e o mundo. Para Truss, Isabel II foi "a rocha sobre a qual a Grã-Bretanha moderna foi construída" e o "próprio espírito" do país.
O ex-primeiro-ministro, Boris Johnson, também prestou homenagem à majestade que fica "no coração de cada um de nós". "Este é o dia mais triste do nosso país porque ela tinha o poder único e simples de nos fazer felizes", escreveu Boris num comunicado publicado na rede social Twitter.
Statement on the death of Her Majesty Queen Elizabeth II (1/3) pic.twitter.com/kDN6cW8Njp
— Boris Johnson (@BorisJohnson) September 8, 2022
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, destacou "a importância dos valores" legados pela rainha Isabel II a "um mundo moderno com o seu serviço e compromisso".
"Os nossos pensamentos estão com a família real e todos aqueles que choram a rainha Isabel II no Reino Unido e em todo o mundo. Nunca deixou de nos mostrar a importância de valores duradouros num mundo moderno com o seu serviço e compromisso", escreveu Michel no Twitter.
Our thoughts are with the royal family and all those who mourn Queen Elizabeth II in the UK and worldwide.
— Charles Michel (@CharlesMichel) September 8, 2022
Once called Elizabeth the Steadfast, she never failed to show us the importance of lasting values in a modern world with her service and commitment. pic.twitter.com/NZj3qcyhU7
A Casa Branca expressou "os seus sentimentos" à família da rainha Isabel II, bem como ao "povo do Reino Unido".
"Os nossos sentimentos e pensamentos estão com a família da Rainha (...) e com o povo do Reino Unido", disse Karine Jean-Pierre aos jornalistas, no final do briefing diário da administração norte-americana.
O presidente dos EUA, Joe Biden, e a primeira-dama, Jill Biden, emitiram um comunicado sobre a morte da rainha, descrevendo-a como "mais do que uma monarca".
Já o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, lamentou hoje a morte da rainha Isabel II, destacando que ao longo de mais de 70 anos a monarca exemplificou uma "liderança altruísta e de serviço público".
Deeply saddened by the passing of Her Majesty Queen Elizabeth II. Over more than 70 years, she exemplified selfless leadership and public service. My deepest condolences to the Royal Family, to our #NATO Allies the United Kingdom and Canada, and to the people of the Commonwealth. pic.twitter.com/hHyqBdhKcx
— Jens Stoltenberg (@jensstoltenberg) September 8, 2022
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, elogiou o "contributo único" da rainha Isabel II "para a construção da paz e da reconciliação", sublinhando que a monarca "supervisionou os principais eventos dos séculos XX e XXI".
Queen Elizabeth Il’s remarkable reign oversaw key events of the 20th & 21st century. The EU pays tribute to her unique contribution to building peace & reconciliation
— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) September 8, 2022
While her loss will be felt around the world, our immediate thoughts are with her family & the people of the UK
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou as mais "sinceras condolências" em nome do povo ucraniano pela "perda irreparável" que representa a morte da rainha Isabel II.
It is with deep sadness that we learned of the death of Her Majesty Queen Elizabeth II. On behalf of the 🇺🇦 people, we extend sincere condolences to the @RoyalFamily, the entire United Kingdom and the Commonwealth over this irreparable loss. Our thoughts and prayers are with you.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) September 8, 2022
O antigo presidente norte-americano, Donald Trump, elogiou o "extraordinário legado de paz e prosperidade" que a Rainha Isabel II.
"O seu sentido de liderança e diplomacia ajudou a estabelecer e fortalecer as alianças com os Estados Unidos e outros países em todo o mundo", destacou o antigo Presidente norte-americano na sua plataforma Truth Social.
O primeiro-ministro de Israel, Yair Lapid, e o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, endereçaram hoje condolências à família real britânica destacando o "legado incomparável" que "moldou um século" da história.
"Em nome do Governo de Israel, envio as minhas condolências à família real e ao povo do Reino Unido pela morte de Sua Majestade a rainha Isabel II. Deixa um legado incomparável de liderança e serviço. Que a sua memória seja uma bênção", escreveu Lapid no Twitter.
בשם ממשלת ישראל ואזרחי ישראל, אני שולח תנחומים למשפחת המלוכה ולאזרחי הממלכה המאוחדת על פטירתה של הוד מלכותה המלכה אליזבת השנייה.
— יאיר לפיד - Yair Lapid (@yairlapid) September 8, 2022
המלכה היא דמות יוצאת דופן, מנהיגה ייחודית שסימלה מסירות ואהבה למולדתה.
יהי זכרה ברוך. pic.twitter.com/C0ZVlM366V
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, manifestou "profunda tristeza" considerando que a rainha Isabel II foi uma "âncora de estabilidade" nos tempos mais difíceis.
It is with deep sadness that I have learned of the passing of Her Majesty Queen Elizabeth II.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) September 8, 2022
She was the world’s longest serving Head of State and one of the most respected personalities worldwide.
I offer my heartfelt condolences to the Royal Family and the British people. pic.twitter.com/6ASDFGSk43
Já o presidente federal alemão enviou uma carta de condolências à família real britânica, divulgada no Twitter pela sua porta-voz, Cerstin Gammelin.
"Viveu e escreveu a história contemporânea. É uma mulher que moldou um século", afirmou Steinmeier na missiva.
Também o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, lamentou a morte da Rainha Isabel II de Inglaterra e enviou condolências à família real e ao povo britânico. "Paz à sua Alma!", conclui Maduro.
La República Bolivariana de Venezuela lamenta el fallecimiento de la Reina Isabel II de Inglaterra, monarca británica. Expresamos nuestras condolencias a la familia real, al Reino Unido y al pueblo británico. ¡Paz a su Alma! pic.twitter.com/RovL3OOf2P
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) September 8, 2022
A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, defensora da independência da Escócia face a Londres, considerou hoje que a morte da rainha Isabel II é "um momento profundamente triste para o Reino Unido, a Commonwealth e o mundo".
'Scotland loved, respected and admired her.'
— STV News (@STVNews) September 8, 2022
Nicola Sturgeon has paid tribute to Queen Elizabeth. https://t.co/SQzyRU1dYF pic.twitter.com/aTdHAGiEB9
O Rei de Espanha, Felipe VI, destacou o "sentido de dever" e o "legado sólido" da rainha de Inglaterra. "O seu sentido do dever, empenho e toda uma vida dedicada a servir o povo do Reino Unido e da Irlanda do Norte, constituem um exemplo para todos nós e permanecerão como um legado sólido e valioso para as gerações futuras", escreveu Felipe VI, num telegrama enviado ao filho mais velho de Isabel II e novo rei do Reino Unido, Carlos III.
Recorde-se que a notícia foi conhecida após membros próximos da família real terem viajado hoje subitamente para Balmoral para estar com a rainha após um comunicado dando conta da preocupação dos médicos com o estado de saúde da monarca de 96 anos.
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