Numa declaração, o executivo também disse que "20 localidades" foram apreendidas aos rebeldes nos estados de Galmudug (centro), Hirshabelle (sul) e Sudoeste (sul).
As operações foram realizadas pelo Exército Nacional da Somália com o apoio das forças de segurança regionais e das comunidades locais, acrescentou a declaração oficial, sem especificar o período de tempo da ofensiva.
O Presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, declarou a 23 de agosto uma "guerra total" para "eliminar" o Al Shebab depois de os terroristas terem tomado um popular hotel da capital, Mogadíscio, durante 30 horas, matando 21 pessoas.
"Anuncio uma guerra total contra o Al Shebab e apelo ao povo somali para que apoie estas operações, trabalhando com as nossas tropas para eliminar o inimigo", disse o Presidente.
O Al Shebab, um grupo filiado desde 2012 na rede Al-Qaida, realiza frequentemente ataques terroristas na capital somali e noutros locais da Somália para derrubar o governo central e instalar à força um estado islâmico Wahhabi (ultra-conservador).
O Al Shebab também controla partes da Somália, especialmente zonas rurais no centro e sul, e ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
A Somália encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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