Francisco respondeu assim aos jornalistas, que viajam com ele no avião papal com destino ao Cazaquistão, para uma visita de três dias e onde participará no sétimo Congresso de Líderes das Religiões Mundiais e Tradicionais. Xi Jinping vai também visitar esta semana o Cazaquistão.
"Não tenho notícias, mas estou sempre disposto a visitar a China", disse Francisco, que expressou repetidamente desejo de visitar o país asiático.
A China e o Vaticano romperam relações diplomáticas em 1951.
Nos últimos anos houve uma aproximação, e inclusive um acordo, entre o Vaticano e o Governo chinês, para a nomeação de bispos. O acordo foi assinado em 2018 e é renovado a cada dois anos.
Este acordo pôs fim à existência de uma Igreja Católica clandestina na China, que obedecia ao Papa. A China tem cerca de 12 milhões de católicos, mas as manifestações católicas no país são apenas permitidas no âmbito da Associação Patriótica Católica Chinesa, a igreja aprovada pelo Partido Comunista Chinês (PCC) e independente do Vaticano.
Durante o tempo da viagem, o papa costuma receber alguns presentes e desta vez foi presenteado com uma escultura de uma pomba da paz de uma associação mexicana.
Também recebeu um tecido tradicional usado por mulheres em Moçambique que foi doado por freiras combonianas que recentemente sofreram um ataque naquele país.
"Estas são as mulheres da periferia, é assim que gosto de as chamar", disse o papa ao receber o presente das freiras.
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