O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu, esta quarta-feira, em Genebra, que não se relaxem os esforços diante da pandemia de Covid-19, anunciando que o número de novas vítimas do vírus na semana passada foi o menor desde março de 2020.
“O mundo nunca esteve em melhor posição para acabar com a pandemia de Covid-19", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus em conferência de imprensa, ressalvando que "ainda não chegámos lá".
Para ajudar nesta "reta final", Tedros anunciou que a OMS divulgou hoje um plano consultivo para as políticas nacionais de saúde, "com base em evidências dos últimos 32 meses sobre o que funciona melhor para salvar vidas", e evitar prejudicar a "economia e a sociedade".
Entre as recomendações, estão o investimento na vacinação, principalmente aos grupos de risco, a continuidade dos testes laboratoriais e melhorias nos sistemas de saúde.
Na semana passada, o número de novos casos caiu 25%, segundo dados divulgados hoje pela OMS. Ao todo, foram diagnosticadas 3,1 milhões de novas infeções, um milhão das quais no Pacífico Ocidental e na Europa.
Em termos de vítimas mortais, a queda foi de 20%, com pouco menos de 11.000 mortes. O número aumentou apenas em África, enquanto a Europa teve a maior queda, com uma redução de 31% das vítimas mortais face à semana anterior.
A variante Ómicron continua a ser a variante dominante.
No total, a Covid-19 já fez 610 milhões de infetados e 6,5 milhões de mortos desde o início da pandemia.
Os casos de Monkeypox também estão em tendência decrescente, mas o diretor-geral da OMS pediu aos países que mantenham a luta. "Assim como na Covid-19, não é hora de relaxar ou baixar a guarda", indicou.
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