"A Venezuela propõe aos membros da OPEP+ que cheguem a acordos para estabilizar os preços do petróleo em cerca de 100 dólares", disse Nicolás Maduro, durante um encontro na quarta-feira, em Caracas, com o secretário-geral da OPEP, Haitham Al Ghais.
"Estamos prontos para aumentar progressivamente a produção (nacional) de petróleo", sublinhou o governante.
O Presidente da Venezuela pediu aos membros da OPEP que "defendam" a estabilidade "do mercado e os benefícios para a economia mundial, tanto direta como indiretamente, pela via financeira, tero petróleo a um preço justo e equilibrado, um preço já assimilado por todas as economias do mundo".
O Presidente da Venezuela apelou atmbém aos investidores da Rússia, China, Kuwait, Colômbia, México e Argentina que invistam no seu país, sublinhando que terão as garantias para produzir e exportar aos mercados internacionais.
Por outro lado, o secretário-geral da OPEP, Haitham Al Ghais, explicou que "o petróleo representa atualmente 33% da mistura (do cabaz) energética atual" e que "representará pelo menos 30% da mistura energética até 2045".
"E, se adicionarmos o gás à mistura de petróleo, isto inclui 60% da procura global de energia até 2045", disse.
Segundo Haitham Al Ghais, são necessários 12 triliões de dólares de investimentos nesta área até 2045, "um valor enorme, e o mundo não pode sustentar o seu crescimento sem energia".
"O petróleo desempenha um papel fundamental nesta mistura energética. A Venezuela desempenha um papel essencial no abastecimento do mundo com o petróleo que [o mundo] necessita, porque é um país abençoado por Deus, por ter as maiores reservas de petróleo do planeta", frisou.
Haitham Al Ghais explicou que a Venezuela tem "mais de 200 mil milhões de barris" de petróleo no subsolo.
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