Esta é a segunda e maior parcela do pacote de apoio extraordinário da UE à Ucrânia, aprovado pelos líderes dos 27 num Conselho Europeu em junho, num montante total de até nove mil milhões de euros, dos quais mil milhões já foram desembolsados. A ajuda é concedida na forma de empréstimo em condições muito favoráveis.
O texto hoje aprovado pelo Parlamento Europeu por procedimento de urgência -- com 534 votos a favor, 30 contra e 26 abstenções - especifica que a condição prévia para a concessão desta ajuda é o respeito da Ucrânia pelos mecanismos democráticos, apesar da concentração do poder no ramo executivo em tempos de guerra.
A assembleia sublinha que "as necessidades de financiamento externo da Ucrânia aumentaram rapidamente como resultado da invasão russa", apontando que, "além dos extensos danos nas estradas, pontes, fábricas, casas, hospitais e outras infraestruturas físicas, o país também perdeu o acesso aos mercados financeiros internacionais".
O empréstimo da UE também contribuirá para a "sustentabilidade da dívida pública da Ucrânia e para a sua capacidade de eventualmente pagar as suas obrigações financeiras", de acordo com o texto hoje aprovado pelo Parlamento.
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