"A nossa interação demonstrou a sua eficácia em primeira linha. A Ucrânia procura ser livre. E com o apoio sincero e a solidariedade dos parceiros, o mundo inteiro surpreende-se. Juntos venceremos", indicou Zelensky em mensagem no Twitter.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, autorizou na quinta-feira uma nova entrega de armamento à Ucrânia que eleva para 15,8 mil milhões de dólares a ajuda militar total norte-americana concedida ao exército ucraniano.
A Rússia advertiu os Estados Unidos que caso seja enviado armamento de longo alcance, como tem solicitado Zelensky para presumivelmente atacar posições russas na Crimeia, Washington arrisca-se a ultrapassar uma "linha vermelha".
I praise the decision by @POTUS to allocate up to $600 million as another defense aid package for 🇺🇦. Our interaction proved its efficiency on the front. 🇺🇦 strives for freedom. And with the solidarity & sincere support of partners, it amazes the whole world. Together we’ll win!
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) September 16, 2022
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,2 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 5.827 civis mortos e 8.421 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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