"Em nome do Congresso, condenamos firmemente os ataques mortíferos do Azerbaijão contra o território arménio", disse Pelosi na conferência de imprensa conjunta com o presidente do parlamento arménio, Alen Simonián.
Pelosi chegou no sábado a Erevan num avião procedente de Berlim, onde participou num evento do G7.
Trata-se da primeira visita de Pelosi à Arménia, facto que tem um grande significado para o pequeno país caucasiano, que esta semana denunciou a incursão de tropas azeris no seu território e ataques contra infraestruturas civis.
"Dos Estados Unidos à Ucrânia, Taiwan e Arménia, o mundo depara-se com a escolha entre democracias e autocracias e devemos novamente escolher a democracia", escreveu Pelosi no sábado numa mensagem publicada nas suas redes sociais.
Nos confrontos que eclodiram entre as partes a 13 de setembro e que Baku atribuiu a uma "provocação em grande escala" de Erevan, mais de 210 soldados de ambos os lados foram mortos.
A responsável política norte-americana afirmou hoje na conferência de imprensa que Washington confirmou ter sido o Azerbaijão a atacar a Arménia.
"O Congresso elaborou uma resolução que condenará a agressão do Azerbaijão", disse, prometendo continuar a ajudar a Arménia na luta contra a violação da sua fronteira.
Pelosi condenou também as ações azeris contra os civis de Nagorno-Kharabak, território disputado por Erevan e Baku, e os atos de "vandalismo" contra o património arménio na zona.
O presidente do parlamento arménio agradeceu, por sua vez, a ajuda dos EUA e pediu a imposição de sanções a Baku para travar as suas "ambições expansionistas".
Pelosi reúne-se hoje com o primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinián, e com outras autoridades do país.
A presidente da Câmara dos Representantes norte-americana participará ainda numa outra conferência de imprensa e fará uma intervenção no Centro de Arte Cafesjian.
Leia Também: Nancy Pelosi anuncia viagem à Arménia com novo cessar-fogo em vigor