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Kyiv declara de "inadmissibilidade" dos referendos de adesão à Rússia

O parlamento da Ucrânia aprovou hoje uma declaração de "inadmissibilidade" dos referendos de adesão à Rússia propostos pelas autoridades separatistas russófonas das regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson.

Kyiv declara de "inadmissibilidade" dos referendos de adesão à Rússia
Notícias ao Minuto

17:57 - 21/09/22 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

A decisão foi confirmada pelo deputado Yaroslav Zhelezniak na sua conta digital Telegram, ao referir que a proposta foi aprovada por 272 dos 450 deputados da Rada, o parlamento de Kiev.

"O parlamento aprovou a declaração sobre a inadmissibilidade da realização dos pseudo-referendos no território da Ucrânia", informou Zhelezniak.

As autoridades pró-russas das regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson anunciaram na terça-feira a intenção de efetuar referendos entre 23 e 27 de setembro sobre a adesão destes territórios à Federação russa.

O anúncio foi de imediato criticado pelos países ocidentais e organizações internacionais, que detetam nesta medida uma nova tentativa de escalada do conflito por parte do Presidente russo Vladimir Putin.

As autoridades russófonas da Crimeia organizaram em 2014 um referendo de adesão à Rússia e cujo resultado legitimou a anexação da península por Moscovo.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,4 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 5.916 civis mortos e 8.616 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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