Estados Unidos anunciam novo pacote de ajuda a Kyiv para segurança
Os Estados Unidos anunciaram hoje uma nova ajuda à Ucrânia de 457,5 milhões de dólares (soma idêntica em euros) para financiar agências de segurança, incluindo polícias, guardas de fronteira e investigadores de crimes de guerra.
© Lusa
Mundo Guerra na Ucrânia
"As nossas remessas de equipamentos de proteção, equipamentos médicos e veículos blindados reduziram significativamente o número de mortes entre civis ucranianos", explicou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, quando anunciou esta ajuda.
"Os Estados Unidos estão com o povo ucraniano e continuam comprometidos em apoiar uma Ucrânia democrática, independente e soberana", acrescentou o Departamento de Estado, em comunicado.
Este novo pacote, que eleva a ajuda total dos EUA às forças de segurança ucranianas para 645 milhões de dólares (soma semelhante em euros), soma-se aos milhares de milhões de dólares em ajuda militar que Washington enviou para Kyiv.
Recentemente, as autoridades ucranianas anunciaram a descoberta de centenas de sepulturas numa floresta perto da cidade de Izium, que esteve em mãos russas e foi retomada pelas forças ucranianas.
Os corpos de 447 pessoas, a maioria civis, foram encontrados, alguns mostrando sinais de tortura, alegadamente vítimas de violência de soldados russos.
Na passada semana, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, falou à Assembleia Geral da ONU sobre a descoberta de duas novas valas comuns em zonas libertadas da ocupação russa e exigiu que a Rússia fosse "punida" por esses crimes de guerra.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,4 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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