O texto, aprovado na tarde de hoje pelos senadores dos dois campos partidários, será submetido à votação da Câmara dos Representantes até ao final da semana.
Além dos 12 mil milhões de dólares em ajuda para a Ucrânia, o projeto de extensão do orçamento prevê ainda financiamento para refugiados afegãos, melhorias de segurança para tribunais dos Estados Unidos e uma reautorização de cinco anos do programa de taxas de utilizador da FDA (agência de medicamentos norte-americana).
Na quarta-feira, o Pentágono já havia anunciado mais 1,1 mil milhões de dólares (cerca de 1,13 mil milhões de euros) em ajuda militar à Ucrânia, num novo pacote de armamento para reforçar a defesa do país a médio e longo prazo.
Essa nova ajuda inclui 18 sistemas de artilharia de precisão Himars, 150 veículos blindados "Humvee", sistemas de defesa anti-drones, radares, entre outros, de acordo com um comunicado do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
Como o financiamento é para contratos de armas e equipamentos e visa ajudar a Ucrânia a garantir as suas necessidades de defesa de longo prazo, pode levar vários meses até que Kiev obtenha esse armamento.
A nova ajuda "demonstra o empenho dos Estados Unidos em continuar a apoiar a Ucrânia a longo prazo", sublinha o comunicado.
"Representa um investimento de vários anos em capacidades essenciais para o fortalecimento sustentado das forças armadas da Ucrânia, enquanto defendem a soberania e o território ucraniano contra a agressão russa", acrescentou o Pentágono.
Essa nova parcela eleva a ajuda militar dos EUA à Ucrânia para 16,2 mil milhões de dólares (16,6 mil milhões de euros) desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, e para 16,9 mil milhões de dólares (17,3 mil milhões de euros) desde que o atual Presidente, Joe Biden, assumiu a Casa Branca, em janeiro de 2021.
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