Kyiv garante "vida e segurança" aos soldados russos que se rendam

A Ucrânia garante "vida e segurança" aos soldados russos que se rendam, prometeu hoje o ministro da Defesa, Oleksiy Reznikov, no momento em que as forças de Kyiv avançam no sul e leste do país.

Notícia

© Getty Images

Lusa
07/10/2022 08:21 ‧ 07/10/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

"Garantimos vida, segurança e justiça a todos aqueles que desistam de lutar imediatamente", disse o ministro num discurso em vídeo dirigido às forças armadas russas.

"Ainda se pode salvar a Rússia da tragédia e o exército russo da humilhação", acrescentou o governante.

A Ucrânia recuperou até agora 500 quilómetros quadrados de território na região de Kherson, como resultado da contraofensiva que tem obrigado as forças russas a recuarem, afirmou na quinta-feira o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

O Presidente ucraniano também destacou os "sucessos" alcançados no leste do país, enquanto referiu que acredita que estes se irão estender à região de Zaporijia.

Depois de ter recebido armamento ocidental, as tropas ucranianas iniciaram uma contraofensiva no final de agosto, que lhes permitiu recuperar algumas das zonas sob controlo de Moscovo.

O exército ucraniano já recuperou a maior parte da região de Kharkiv, no Nordeste, e está agora na ofensiva no leste do país, onde recentemente recapturou o nó ferroviário de Lyman, e no sul, onde tem como objetivo capturar a cidade de Kherson.

Kherson é uma das quatro regiões ucranianas que a Rússia anexou no final de setembro, no âmbito da sua invasão da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro deste ano.

Além de Kherson, foram anexadas pela Rússia as regiões de Donetsk, Lugansk e Zaporijia, onde se situa a maior central nuclear da Europa.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,6 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.114 civis mortos e 9.132 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: ONU alerta para disseminação de cólera no Haiti

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas