O relatório oficial lançado ao final do dia dá conta de 17 ataques aéreos e 10 ataques com 'rockets' russos que atingiram mais de 20 cidades, incluindo Kostiantinivka, em Donetsk, e Ivanivka, na região de Kherson.
Os ataques de hoje foram menos intensos do que os registados no início da semana, quando mais de 80 mísseis e mísseis de cruzeiro atingiram várias cidades ucranianas, incluindo a capital do país, Kiev.
Além disso, o exército ucraniano repeliu "ataques inimigos" em cerca de 11 localidades, de acordo com o mesmo relatório, que destaca que a Rússia voltou a bombardear as posições ucranianas em toda a frente.
Novamente, Moscovo utilizou 'drones' (aeronaves não tripuladas) de combate de fabrico iraniano dos quais seis foram abatidos.
Por outro lado, as forças ucranianas atacaram vários depósitos de munição e posições antiaéreas russas.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,6 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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