No diálogo, Lapid foi "informado sobre os últimos acontecimentos na guerra (...) e enfatizou que Israel está com o povo ucraniano", segundo um comunicado do seu gabinete.
O primeiro-ministro israelita também sublinhou a sua "profunda preocupação com os laços militares entre o Irão e a Rússia".
De acordo com um funcionário israelita, que falou com a agência de notícias France-Presse (AFP) sob condição de anonimato, Lapid estava a referir-se ao fornecimento de drones iranianos à Rússia.
A União Europeia (UE) anunciou que reuniu "evidências" que mostram que os drones usados pela Rússia no conflito na Ucrânia foram facultados pelo Irão e impôs sanções a pessoas e a uma entidade iraniana.
Na quarta-feira, nas Nações Unidas, a Rússia e o Irão negaram veementemente qualquer fornecimento de drones armados por Teerão a Moscovo.
No mesmo dia, o ministro da Defesa israelita, Benny Gantz, declarou que Israel não daria armas à Ucrânia, após um aviso de Moscovo contra o fornecimento de armas israelitas a Kiev.
"A nossa política em relação à Ucrânia não vai mudar. Vamos continuar a apoiar o Ocidente e a apoiá-lo, não vamos fornecer à Ucrânia um sistema de armas", disse Gantz.
No passado, a Ucrânia pediu a Israel que a apoiasse contra a Rússia, já que Israel e Moscovo usufruem de relações estreitas.
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