EUA. Meadows obrigado a depor sobre interferência eleitoral

Um juiz ordenou na quarta-feira que o antigo chefe de gabinete de Donald Trump, Mark Meadows, testemunhasse perante o grande júri que investiga se o antigo presidente tentou alterar o resultado eleitoral no Estado da Geórgia em 2020.

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Lusa
27/10/2022 06:26 ‧ 27/10/2022 por Lusa

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Meadows, um antigo congressista republicano, é uma figura chave na investigação. Viajou para a Geórgia, esteve com Trump nos telefonemas para os dirigentes estaduais e coordenou e comunicou com agentes de influência externos.

A procuradora Fani Willis abriu as investigações no ano passado às ações de Trump e outros para alterarem os resultados que davam a vitória ao democrata Joe Biden no Estado.

Meadows é apenas um dos vários conselheiros e assessores de Trump cujo testemunho é pretendido por Willis.

No texto em que justificou a necessidade de ouvir Meadows, Willis escreveu que este tinha participado em uma reunião na Casa Branca, em 21 de dezembro de 2020, com Trump e outros, "para discutir alegações de fraude eleitoral e certificação de votos do Colégio Eleitoral da Geórgia e outros Estados".

Meadows tem-se oposto às investigações à insurreição violenta de 2021 e até agora tinha conseguido evitar testemunhar sobre o seu papel e o seu conhecimento das ações do antigo presidente. Entregou milhares de documentos à comissão da Câmara dos Representantes que investiga o ataque ao Capitólio em 06 de janeiro, até que rejeitou convocações para prestar declarações.

Então, Meadows invocou privilégios e imunidades que lhe tinham sido concedidos por Trump, na qualidade de chefe de gabinete da Casa Branca.

Agora, Willis quer também conhecer o conteúdo desses privilégios e imunidades.

Leia Também: Donald Trump intimado a testemunhar sobre invasão ao Capitólio

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