Primeiro foi o Irão a convocar o representante alemão, Hans-Udo Muzel, e, mais tarde, foi a Alemanha a chamar o diplomata iraniano, Mahmoud Farazandeh.
O Executivo iraniano acusou várias vezes o alemão, e grande parte dos governos ocidentais, de apoiar e instigar as manifestações no país de protesto pela morte da jovem Amini, enquanto estava sob custódia policial.
A repressão das manifestações suscitou uma série de sanções internacionais contra o Irão, incluindo as alemãs, anunciadas na quarta-feira pela sua ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock.
As medidas aprovadas por Berlim vão das restrições de acesso ao país visando alguns líderes iranianos até à redução dos contactos económicos, que já aliás eram escassos antes destas sanções.
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