"Mais de 200 pessoas trabalharam durante toda a noite no resgate e salvamento", operações que continuam, sublinhou Harsh Sanghavi, em conferência de imprensa.
Pelo menos 19 pessoas estão hospitalizadas, acrescentou o governante.
O balanço oficial anterior dava conta de 120 mortos, a maioria afogada no rio Machchhu, sobre o qual se erguia a ponte, na cidade de Morbi.
O chefe de polícia de Morbi, P. Dekavadiya, disse à agência de notícias France-Presse que mais de 130 pessoas foram resgatadas do rio.
As autoridades indianas estimaram que 500 pessoas, incluindo crianças, estavam na ponte pedonal e na proximidade, a cumprir rituais religiosos, quando os cabos que suportavam a estrutura cederam.
A ponte, com 233 metros de comprimento, data da época colonial britânica e tinha sido reaberta ao público há cinco dias, depois de sete meses de obras, sem que tenha sido emitido um certificado de segurança pelas autoridades, disse o autarca de Morbi, Sandeepsinh Jhala.
"Foi aberto um caso criminal e arrancou hoje uma investigação a cargo do inspector-geral da polícia", tendo sido criada "uma comissão de alto nível para a investigação", disse Harsh Sanghavi.
Mergulhadores, embarcações e dezenas de soldados foram mobilizados para as operações de busca e salvamento.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que se encontrava no estado de Gurajat quando ocorreu o acidente, já manifestou apoio para a concretização das operações de socorro.
"Estou profundamente sentido pela tragédia de Morbi. Já falei com o chefe de governo de Gujarat sobre o acidente. As operações de socorro e resgate estão a decorrer e está a ser prestada toda a assistência necessária às vítimas", escreveu Modi, na rede social Twitter.
Os acidentes em infraestruturas antigas e mal conservadas são frequentes na Índia, sobretudo em pontes.
Tanto o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, como o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, enviaram, no domingo, mensagens de condolências e solidariedade ao povo indiano.
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