Os disparos aconteceram algumas horas depois de Pyongyang ter lançado vários mísseis, um dos quais caiu no alto-mar perto de águas territoriais da Coreia do Sul.
"A Coreia do Norte efetuou cerca de 100 tiros de artilharia a partir de Kosong", localidade norte-coreana de Kangwon (sul), em direção à "zona tampão" a norte da linha de demarcação e fronteira marítima 'de facto' entre os dois vizinhos da península coreana, indicou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul.
Seul e Washington estão atualmente a realizar o maior exercício aéreo conjunto de sempre, apelidado "Tempestade Vigilante", envolvendo centenas de aviões de guerra de ambos os exércitos.
O marechal da Coreia do Norte e secretário do Partido dos Trabalhadores (no poder), Pak Jong Chon, disse que os exercícios são agressivos, de acordo com a imprensa oficial norte-coreana.
"Se os Estados Unidos e a Coreia do Sul tentarem utilizar as forças armadas contra a República Popular Democrática da Coreia [nome oficial da Coreia do Norte], sem medo, os meios especiais das forças armadas da RPDC desempenharão a sua missão estratégica sem demora", disse Pak, de acordo com a agência oficial de notícias norte-coreana KCNA.
O marechal norte-coreano acrescentou: "Os Estados Unidos da América e a Coreia do Sul terão de enfrentar um caso terrível e pagar o preço mais horrível da História."
As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra, uma vez que o conflito de 1950-53 terminou com a assinatura de um armistício e não de um tratado de paz.
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