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Polónia e Lituânia estudam treino de militares ucranianos no inverno

Informação avançada aquando da assinatura de um acordo de cooperação em matéria de defesa e de partilha de informações entre a Polónia e a Lituânia.

Polónia e Lituânia estudam treino de militares ucranianos no inverno
Notícias ao Minuto

16:38 - 04/11/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

A Polónia e a Lituânia estão a estudar a forma de prosseguir com a formação de militares ucranianos ao longo do inverno. A informação foi avançada por um general polaco, está a reportar a Reuters, na sequência do acordo assinado por estes dois países para aprofundar a cooperação em matérias de defesa.

"Os russos estão a preparar-se para a próxima fase e, por isso, estamos a considerar como podemos manter o ritmo de treino do exército ucraniano a vários níveis, de integração, de logística", explicou o general Rajmund Andrzejczak, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas polacas, como reportado pela agência noticiosa estatal PAP.

As declarações foram proferidas na capital da Lituânia, Vilnius, aquando da assinatura de um acordo de cooperação em matéria de defesa e de partilha de informações entre a Polónia e a Lituânia.

"O acordo contém diretrizes concretas sobre o intercâmbio de informações de inteligência em todas as dimensões", acrescentou ainda o responsável máximo pelo setor da Defesa da Lituânia, o general Valdemaras Rupsys.

A Polónia, recorde-se, está já a servir de base de treino para militares ucranianos, na sequência da invasão russa do país, que teve início a 24 de fevereiro.

Isto depois da União Europeia (UE) ter acordado, no mês de outubro, a criação da Missão de Assistência Militar de apoio à Ucrânia (EUMAM Ucrânia), bem como a nomeação do general polaco Piotr Trytek para liderar a formação - que decorrerá, principalmente, em território polaco.

Entretanto, o Canadá veio já garantir que enviará mais 40 "engenheiros de combate" para ajudar a apoiar os esforços polacos na formação das forças ucranianas. 

A invasão russa sobre a Ucrânia alarmou, especialmente, os países localizados no flanco oriental da NATO, que se têm demonstrado altamente defensores de um maior apoio militar e financeiro ao país invadido.

Este conflito causou já mais de 6.300 mortos entre os civis, entre os quais 379 são crianças. Contabilizam-se ainda 14 milhões de deslocados e refugiados, segundo os cálculos da ONU (Organização das Nações Unidas).

Leia Também: Polónia entrega construção de centrais nucleares aos EUA e Coreia do Sul

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