Segundo a agência de notícias EFE, a intenção do Executivo é destinar 9.500 milhões de euros a um decreto com apoios e, na próxima semana, 21.000 milhões noutras medidas, ao longo de 2023.
Para tal, a Itália vai aumentar a sua dívida em 4,5%, em comparação com os 3,9% previstos anteriormente, para depois reduzir aquele valor para 3% em 2025, como explicou Meloni, em conferência de imprensa.
O ministro da Economia, Giancarlo Giorgetti, explicou que esta medida, uma das principais propostas da extrema-direita durante a campanha eleitoral, "vai depender muito da evolução do mercado energético".
"Neste momento assistimos a uma redução do preço do gás, mas para os próximos meses as previsões são menos otimistas", apontou.
Meloni também avançou a sua intenção de "libertar algumas extrações de gás italianas, através da expansão e de novas concessões", no âmbito da estratégia para reduzir a dependência do gás da Rússia.
Atualmente, a Argélia já é o principal fornecedor de gás de Itália.
Por outro lado, o Governo de Meloni, em funções desde 22 de outubro, aprovou a sua primeira Nota de Atualização do Documento de Economia e Finanças (NADEF), com as previsões com base nas quais serão elaborados os Orçamentos para 2023.
O documento faz uma revisão em alta do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que, no final de 2022, deverá aumentar 3,7%, enquanto o Governo anterior de Mario Draghi tinha estimado um crescimento de 3,3%.
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