Biden e Xi Jinping encontram-se presencialmente na segunda-feira
Esta quinta-feira, o presidente norte-americano já tinha expressado a sua vontade de se encontrar com o homólogo chinês, com quem deverá abordar a delicada situação em Taiwan.
© Drew Angerer/Getty Images
Mundo Diplomacia
O presidente norte-americano, Joe Biden, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, vão, oficialmente, encontrar-se na segunda-feira, dia 14 de novembro, à margem da cimeira do G20, em Bali. O anúncio do primeiro encontro presencial entre os chefes de Estado foi feito pela Casa Branca, esta quinta-feira.
“Os líderes debaterão esforços para manter e aprofundar as linhas de comunicação entre os Estados Unidos e a República Popular da China, gerir a competitividade de forma responsável, e trabalhar onde os nossos interesses se alinham, especialmente nos desafios transnacionais que afetam a comunidade internacional”, detalhou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em comunicado.
Segundo a responsável, estarão em cima da mesa também “uma variedade de questões regionais e globais”.
Esta quinta-feira, o presidente norte-americano já tinha expressado a sua vontade de se encontrar com o homólogo chinês, com quem deverá abordar a delicada situação em Taiwan - onde Pequim tem exercido crescente pressão para impedir relações internacionais entre a ilha separatista e outros governos, principalmente depois da visita de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, em agosto - e na península coreana, onde o lançamento de mísseis por parte do regime de Kim Jong-un tem levantado alarmes em Seul, bem como em Tóquio.
Antes, contudo, Biden deverá encontrar-se com Fumio Kishida, primeiro-ministro do Japão, e com Yoon Suk-Yeol, presidente sul-coreano, na cimeira da ASEAN (organização de cooperação do sudeste asiático), onde deverá abordar os mísseis da Coreia do Norte.
"Os três líderes vão trabalhar para continuar a reforçar a cooperação trilateral em todo o Indo-Pacífico, particularmente no que diz respeito aos nossos esforços conjuntos para lidar com a ameaça permanente representada pelos programas ilegais de armas de destruição maciça e mísseis balísticos da República Popular Democrática da Coreia", disse, na quarta-feira à noite, Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
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