Xi vai reunir também, à margem da cimeira, com o Presidente francês, Emmanuel Macron, o líder argentino, Alberto Fernández, e com o senegalês Macky Sall.
O também secretário-geral do Partido Comunista da China vai ainda participar na 29.ª reunião dos líderes da Cooperação Económica Ásia - Pacífico (APEC), em Banguecoque, e realizar uma visita oficial à Tailândia, entre os dias 17 e 19 de novembro, acrescentou, em comunicado, a diplomacia chinesa.
Embora a Casa Branca tenha anunciado, na quinta-feira, que os dois líderes se iam encontrar na próxima segunda-feira, um dia antes do início da cimeira do G20, que reúne os país mais desenvolvidos e principais potências emergentes, a China não tinha ainda confirmado a participação de Xi, nem o encontro com Biden.
A Casa Branca garantiu que o Presidente norte-americano não fará concessões a Xi durante a reunião, reafirmando que não deseja conflitos, mas sim competir com o país asiático.
As relações entre Pequim e Washington deterioraram-se rapidamente, nos últimos dois anos, marcadas por uma prolongada guerra comercial e tecnológica e divergências em questões de Direitos Humanos, soberania do Mar do Sul da China ou o estatuto de Taiwan e Hong Kong.
Biden garantiu que Taiwan, aliado de Washington que a China considera ser uma província sua, vai ser um tema a abordar na conversa com o líder chinês.
Um porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês disse na quinta-feira que a "China está pronta para a coexistência pacífica com os Estados Unidos e um relacionamento baseado no respeito mútuo e na cooperação", acrescentando que, ao mesmo tempo, defenderá a sua "soberania, segurança e interesses de desenvolvimento".
"É importante que lidemos adequadamente com as diferenças para evitar mal-entendidos e erros de cálculo", acrescentou.
Biden e Xi partilham um longo relacionamento pessoal: os dois conheceram-se há mais de uma década quando eram vice-presidentes e reuniram-se várias vezes.
O encontro da próxima semana será, no entanto, a primeira vez que se reúnem de forma presencial na posição de chefes de Estado, embora tenham realizado duas reuniões por vídeo-conferência no ano passado.
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