Um homem detido num hospital escocês, o ano passado, foi agora identificado como sendo um fugitivo norte-americano chamado Nicholas Rossi.
O suspeito alegava ter sido vítima de troca de identidades e insistia que o seu nome era Arthur Knight. Mas o tribunal de Edinburgh Sheriff foi informado durante uma audiência de que as tatuagens e impressões digitais coincidiam com as de Rossi, conta a BBC.
Rossi alega, no entanto, que as tatuagens lhe foram feitas enquanto estava inconsciente num hospital de Glasgow para o incriminar e que as impressões digitais tinham sido falsificadas.
As autoridades norte-americanas estão a pedir a extradição do homem, que está acusado de violação e ataque sexual.
Segundo o mesmo meio de comunicação, Rossi terá forjado a sua própria morte para fugir para a Escócia e escapar às acusações. Disse à imprensa norte-americana, em dezembro de 2019, que tinha linfoma não Hodgkin em estado avançado e tinha semanas de vida - vários meios de comunicação relataram que tinha morrido em fevereiro de 2020.
Passou o último ano a insistir ser Arthur Knight, um órfão da Irlanda que nunca tinha ido aos Estados Unidos. No entanto, o seu sotaque ter-se-á alterado várias vezes enquanto prestava depoimento.
Rossi foi detido pela polícia escocesa em novembro do ano passado depois de os funcionários do hospital terem reconhecido as suas tatuagens, depois de as imagens terem sido partilhadas pela Interpol, enquanto estava a receber tratamento para a Covid-19.
O FBI também tinha um mandado de prisão por fraude bancária depois de ter feito vários cartões de crédito em nome do seu pai adotivo, acumulando dívidas de mais de 200 mil dólares.
Irá agora enfrentar uma audiência judicial para determinar se vai ou não ser extraditado para os Estados Unidos.
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