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Eleições nos EUA. Abolição de trabalhos forçados rejeitada no Luisiana

A abolição dos trabalhos forçados como punição criminal foi a votos na terça-feira em cinco estados norte-americanos, e só foi rejeitada no Luisiana.

Eleições nos EUA. Abolição de trabalhos forçados rejeitada no Luisiana
Notícias ao Minuto

16:43 - 11/11/22 por Lusa

Mundo Eleições EUA

Os eleitores do Alabama, Oregon, Tennessee e Vermont votaram para remover das suas Constituições estaduais a expressão que dizia que a escravatura ou servidão involuntária é legal como punição criminal, num esforço para banir completamente a escravatura nas suas regiões.

As medidas aprovadas na terça-feira podem reduzir o uso de mão-de-obra prisional nesses quatro estados norte-americanos.

Em Vermont, por exemplo, apesar de ter sido o primeiro estado a abolir a escravatura de adultos em 1777, Constituição estadual declarava que nenhuma pessoa com 21 anos ou mais deveria servir como escrava a menos que estivesse vinculada pelo seu próprio consentimento ou "por lei para o pagamento de dívidas, danos, multas, custos, ou semelhante."

A emenda agora aprovada remove essa linguagem e acrescenta que a escravatura e a servidão contratada de qualquer forma são proibidas.

Contudo, no Luisiana, um ex-estado esclavagista e um dos poucos que condenam criminosos a trabalhos forçados, rejeitou a proposta, com acusações de que a linguagem usada nos boletins de voto era ambígua e confundiu os eleitores.

Segundo a cadeia de informação ABC News, a pergunta era: "Apoia uma emenda para proibir o uso de servidão involuntária, exceto no que se aplica à administração legal da justiça criminal?".

O deputado estadual do Luisiana Edmond Jordan considerou que a frase confundiu muitos eleitores, incertos sobre se estavam a votar a favor ou contra a exceção.

"Acredito que os moradores da Luisiana teriam abolido a escravatura se a confusão não existisse, da mesma forma que os seus vizinhos no Alabama e no Tennessee, com alguns esclarecimentos", disse diretora executiva da organização de defesa da justiça criminal Worth Rises, Bianca Tylek, em declarações à ABC News.

Após a votação de terça-feira, mais de uma dúzia de estados norte-americanos permanecem com Constituições que incluem linguagem que permite escravatura e servidão involuntária para prisioneiros.

Vários outros estados não têm linguagem constitucional a favor ou contra o uso de trabalho forçado nas prisões.

Os eleitores do Colorado tornaram-se os primeiros a aprovar a remoção das expressões sobre escravatura da sua Constituição estadual em 2018, seguindo-se o Nebraska e o Utah, dois anos depois.

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