As forças israelitas "atacaram mais de 100 alvos em toda a Faixa de Gaza durante o fim de semana e dezenas de terroristas do Hamas foram mortos nos ataques", disse o exército num comunicado citado pela agência espanhola EFE.
Também foram atacados "vários pontos a partir dos quais foram detetados alguns dos lançamentos [de foguetes] que atravessaram o território do país durante o fim de semana", acrescentou.
O Hamas denunciou no sábado que, nos últimos dois dias, Israel lançou 94 raides acompanhados de bombardeamentos que causaram 186 mortos e dezenas de feridos.
Um dos pontos mais atingidos foi a cidade de Gaza, no norte do enclave, segundo o grupo extremista, que governa a Faixa de Gaza desde 2007.
"Num agravamento perigoso, chocante e brutal como de costume, o exército de ocupação efetuou mais de 94 ataques, bombardeamentos e crimes nas últimas 72 horas, durante os quais centenas de civis desarmados e áreas residenciais foram atingidos", afirmou.
O Ministério da Saúde do governo do Hamas disse que encerrou o Hospital Indonésio, o único hospital em funcionamento no norte sitiado de Gaza, na sequência dos ataques e bombardeamentos israelitas.
Durante os ataques israelitas das últimas horas, foram mortos oito membros das forças de segurança de Gaza, responsáveis pela supervisão dos camiões de ajuda humanitária, que têm sido assaltados por bandos de criminosos locais.
Como em todas as operações, as forças militares israelitas sublinharam que "tomaram muitas medidas para reduzir as hipóteses de ferir civis".
De acordo com os dados do Ministério da Saúde de Gaza, 45.717 palestinianos foram mortos e 108.856 ficaram feridos desde o início do conflito.
A guerra em curso foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas no sul da Israel, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e 250 reféns, segundo as autoridades israelitas.
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