As FDS afirmaram num comunicado que "72 mercenários" foram mortos nos combates desde quinta-feira, que também causaram mais 11 mortos entre as milícias curdo-árabes.
"Os violentos confrontos entre as nossas forças e os mercenários da ocupação turca continuam no sul e no leste da cidade de Manbij", disse o porta-voz das FDS, Farhad Shami, nas redes sociais, citado pela agência espanhola Europa Press.
"Dezenas de mercenários foram eliminados e muitos dos seus veículos militares foram destruídos. Os mercenários não conseguiram avançar, apesar do apoio da ocupação turca com veículos aéreos não tripulados e artilharia pesada", acrescentou.
Desde a queda do regime do antigo Presidente Bashar al-Assad, em dezembro, os grupos armados curdos têm estado envolvidos em combates ferozes contra as milícias apoiadas pela Turquia.
Ancara alega que os operacionais do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que considera como uma organização terrorista, estão entre as fileiras das FDS.
O novo homem forte da Síria, Ahmed al-Sharaa, anunciou que estava a negociar com as FDS "para resolver a crise no nordeste" do país, embora tenha manifestado a oposição a uma possível autonomia para a região, segundo a agência espanhola EFE.
Os curdos controlam grande parte do norte e nordeste da Síria, onde estabeleceram uma administração própria.
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