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Ataques massivos na Ucrânia? "Sirenes de ataque aéreo não funcionam"

A situação energética ficou "crítica" em todo o país, na sequência dos vários bombardeamentos das tropas russas, esta terça-feira, que atingiram principalmente a infraestrutura crítica da Ucrânia.

Ataques massivos na Ucrânia? "Sirenes de ataque aéreo não funcionam"
Notícias ao Minuto

18:18 - 15/11/22 por Daniela Carrilho com Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

A última onda de ataques com mísseis russos foi direcionada para toda a infraestrutura crítica da Ucrânia, estando várias regiões sem energia e acesso aos serviços de comunicações.

Segundo o conselheiro da presidência ucraniana, Kyrylo Tymoshenko, a situação energética ficou "crítica" em todo o país. 

"Uma das consequências dos apagões de energia causados ​​pelos ataques de mísseis e drones da Rússia à infraestrutura de energia: as sirenes de ataque aéreo da Ucrânia não funcionam", pode ler-se numa publicação, que cita a Administração estatal da cidade de Kyiv.

Também de acordo com a Netblocks, empresa de monitorização de internet, a Ucrânia está atualmente com grandes " interrupções na internet", com uma conectividade nacional de 67%. 

A situação da rede elétrica no país "é crítica", lamentou a presidência ucraniana, na sequência dos ataques a infraestruturas de produção de energia elétrica em diversas regiões.

"Os terroristas russos levaram a cabo um novo ataque planeado contra as infraestruturas energéticas. A situação é crítica", escreveu no Telegram o chefe-adjunto do gabinete da Presidência ucraniana, Kyrylo Tymochenko.

Segundo o responsável, a situação em Kyiv, atingida por vários mísseis, está "extremamente difícil".

"Foram impostos horários específicos para cortes de [energia elétrica] de emergência", acrescentou.

Recorde-se que a ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.557 civis mortos e 10.074 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Ataque russo em Kyiv e sirenes antiaéreas ativadas em diversas regiões

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