Na sequência do pedido, as cerca de 20 regiões da Ucrânia estavam em alerta pouco depois de 10h00 locais (08:00 em Lisboa), segundo a agência francesa AFP.
A Ucrânia foi atingida por cerca de 100 mísseis russos na terça-feira, o maior ataque desde o início de outubro.
O ataque seguiu-se à reconquista de parte da região de Kherson, na semana passada, na sequência de uma contraofensiva ucraniana iniciada depois de Kyiv ter recebido armamento dos seus aliados europeus.
Kherson é uma das quatro regiões ucranianas anexadas pela Rússia desde que invadiu o país vizinho, em 24 de fevereiro deste ano, juntamente com Zaporijia, Donetsk e Lugansk.
Air sirens sounding in all of the non-occupied regions of #Ukraine pic.twitter.com/gBGth7A0ud
— Michael A. Horowitz (@michaelh992) November 16, 2022
A Rússia já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.
A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nos territórios anexados.
Os ataques russos de terça-feira deixaram o fornecimento de energia numa situação crítica, disse a presidência ucraniana.
Hoje, também há avisos de novos cortes de energia de emergência em toda a Ucrânia, noticiou a agência espanhola EFE.
A operadora de energia ucraniana Ukrenergo disse que o tempo frio estava a complicar ainda mais a situação e a reparação das infraestruturas afetadas, e pediu à população que se prepare para mais restrições.
A Ukrenergo aconselhou os ucranianos a carregar baterias e dispositivos, sempre que possível, para poderem manter o contacto com familiares.
Pediu, no entanto, que poupem no consumo para preservar a "estabilidade do sistema energético", depois do que Kyiv considera tratar-se de ataques coordenados contra as infraestruturas críticas do país.
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