Kyiv apela a aumento de segurança em embaixadas ucranianas após explosão
O ministro dos Negócios Estrangeiros sublinhou que quem quer que esteja por detrás do ataque "não será bem sucedido".
© Getty Images
Mundo Ucrânia/Rússia
Depois de um engenho explosivo escondido dentro de um envelope ter detonado na Embaixada da Ucrânia em Madrid, Espanha, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Oleg Nikolenko, avançou que o responsável pela pasta apelou ao aumento de segurança nos edifícios diplomáticos ucranianos.
Nikolenko apontou ainda que Dmytro Kuleba urgiu as autoridades espanholas a investigar o caso com urgência, segundo uma publicação na rede social Twitter.
“Um engenho explosivo escondido num envelope detonou dentro da Embaixada da Ucrânia em Madrid. Um funcionário ficou ferido. Dmytro Kuleba pediu o reforço da segurança de todas as embaixadas ucranianas. Também pediu às autoridades espanholas para que investiguem urgentemente este ataque”, escreveu.
An explosive device hidden in an envelop detonated inside the embassy of Ukraine in Madrid. One staff member injured. FM @DmytroKuleba instructed to strengthen the security of all Ukrainian embassies. He also called on the Spanish authorities to urgently investigate this attack.
— Oleg Nikolenko (@OlegNikolenko_) November 30, 2022
De notar que, segundo um documento a que a agência Reuters teve acesso, Kuleba assegurou que quem quer que esteja por detrás do ataque “não será bem sucedido em intimidar os diplomatas ucranianos ou a parar as suas tarefas diárias para robustecer a Ucrânia face à agressão russa”.
A carta, que não passou pelo raio X, foi aberta por um funcionário da embaixada, que sofreu ferimentos ligeiros no dedo anelar da mão direta.
Segundo a agência EFE, o envelope era destinado ao embaixador ucraniano, Serhiy Pohorelzew.
Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva russa na Ucrânia já causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A entidade confirmou ainda que já morreram 6.655 civis desde o início da guerra e 10.368 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.
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