Anunciadas novas sanções do Reino Unido a oficiais russos

Até agora, o Reino Unido já tinha aplicado sanções financeiras a mais de 1.200 indivíduos, mais de 120 entidades, incluindo 19 bancos russos e mais de 120 oligarcas, o que Londres acredita estar a debilitar a capacidade militar russa. 

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Notícias ao Minuto com Lusa
30/11/2022 17:22 ‧ 30/11/2022 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

As novas sanções anunciadas pelo Reino Unido dirigem-se a 22 oficiais russos que, segundo o governo britânico, que estão por trás da "mobilização parcial que enviou mais soldados para reforçar as tropas" na Ucrânia.

Entre os nomes que passam a constar na lista estão: o vice-primeiro-ministro russo, Denis Manturov, que supervisiona a indústria de armamento; o diretor do serviço prisional russo, Arkady Gostev, que apoia o Grupo Wagner no recrutamento de prisioneiros; Ella Pamfilova e Andrey Burov, que organizaram os referendos ilegais, segundo a comunidade internacional, para a anexação das quatro regiões ucranianas; e governadores.

Recorde-se que, as sanções do Reino Unido à Rússia resultaram no congelamento de mais de 18.000 milhões de libras (20.600 milhões de euros), anunciou o Governo britânico. 

De acordo com os cálculos do Gabinete de Implementação de Sanções Financeiras (OFSI), o total de ativos russos congelados ascende a 18.390 milhões de libras. 

Até agora, o Reino Unido já tinha aplicado sanções financeiras a mais de 1.200 indivíduos, mais de 120 entidades, incluindo 19 bancos russos e mais de 120 oligarcas, o que Londres acredita estar a debilitar a capacidade militar russa. 

O Executivo britânico proibiu também a exportação de bens e serviços, o que está a ter impacto na reparação e fabrico de armas. 

"Semicondutores vitais estão agora a ser retirados de frigoríficos e equipamento da era soviética está a ser enviado para a linha da frente", refere um comunicado do Ministério das Finanças.

As sanções internacionais deverão contribuir para uma contração de 6,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 e de 2,3% em 2023, adianta, resultado de uma quebra acentuada das exportações e importações e imobilização de 60% das reservas de divisas. 

Leia Também: Portugal tem 18 milhões congelados no âmbito de sanções de guerra

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