"Vamos solicitar ao secretário-geral da NATO (Jens Stoltenberg) que institua uma instância de coordenação para a proteção das infraestruturas marítimas", declarou Scholz a jornalistas, em Berlim.
Trata-se de mostrar "claramente" que "se leva muito a sério a proteção das infraestruturas e que ninguém pode pensar que os ataques não vão ter consequências".
No final de setembro foram detetadas quatro enormes fugas de gás nos gasodutos Nord Stream 1 e 2, que ligam a Federação Russa à Alemanha, o que aconteceu com a invasão russa da Ucrânia em pano de fundo.
Duas situavam-se na zona económica sueca e as outras na zina dinamarquesa.
A hipótese de sabotagem é privilegiada pelas autoridades judiciárias dinamarquesas, alemãs e suecas, que lançaram um inquérito. A Federação Russa já desmentiu ser a autora e acusou o Reino Unido.
A Noruega tornou-se o principal fornecedor de gás à União Europeia depois da paragem total dos fornecimentos russos em setembro.
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