Segundo Rustem Umerov, a reunião ser serviu para reafirmar que o país invadido "não está sozinho".
"Outro objetivo importante da minha visita à Dinamarca foi participar na reunião do NB8, que juntou os ministros da defesa da Noruega, Islândia, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Estónia, Letónia e Lituânia. Cada país apresentou o seu plano para continuar a apoiar a Ucrânia", afirmou o ministro da defesa ucraniano numa declaração no Telegram, referindo-se à reunião dos oito países nórdicos e bálticos em Copenhaga, no sábado.
Rustem Umerov descreveu a reunião como "produtiva" e reafirmou que "a Ucrânia não está sozinha", agradecendo aos seus parceiros pela "sua determinação e apoio".
"Os países nórdicos e bálticos continuam a ser dos nossos aliados mais leais. Não só aumentam a assistência militar, como também apoiam ativamente o desenvolvimento da nossa indústria de defesa", afirmou, acrescentando: "Juntos estamos a reforçar a segurança da Europa".
"A Suécia está a preparar um novo pacote de ajuda militar de grande envergadura, que inclui o reforço da nossa defesa aérea", e as entregas deverão ter lugar ainda este ano, afirmou Umérov.
A Noruega vai afetar 7,8 mil milhões de euros em 2025, um dos maiores orçamentos de ajuda à Ucrânia, e os fundos podem ser utilizados para reforçar as capacidades de defesa marítima e aérea.
Além disso, a Noruega também apoia a formação militar no âmbito da Brigada Nórdico-Báltica e investe na indústria de defesa ucraniana.
A Lituânia está a trabalhar no reforço da sua defesa aérea, com investimentos na indústria de defesa. "Os projéteis de artilharia continuam a ser uma prioridade", afirmou.
Quanto à Letónia, concentra-se no equipamento das unidades ucranianas, no fornecimento de obuses e na cooperação no domínio da indústria de defesa, enquanto a Islândia investe na indústria de defesa ucraniana no âmbito do "modelo dinamarquês" e coopera na formação da Brigada Nórdico-Báltica.
Já a Finlândia, está a trabalhar no fornecimento de cartuchos de artilharia e está a preparar um novo pacote de ajuda e a Estónia está a preparar novos fornecimentos de obuses e está pronta a participar na formação da Brigada Nórdico-Báltica.
A Dinamarca está a considerar investimentos adicionais na indústria de defesa ucraniana.
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