"As autoridades de Damasco devem garantir a proteção de todos os sírios e definir um caminho claro para a justiça transicional", escreveu David Lamy, na sua conta da rede social X.
O ministro afirmou ainda que "as notícias de que um grande número de civis foi morto nas zonas costeiras da Síria, no âmbito da violência em curso, são horríveis".
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos elevou para 830 o número de civis executados no âmbito da ofensiva das forças de segurança contra grupos próximos do antigo ex-presidente Bashar al-Assad, embora o número total de mortos ultrapasse os 1.300.
Entre os mortos contam-se 231 membros das forças de segurança e do Ministério da Defesa, 250 milicianos alauitas, bem como 830 civis mortos em "operações de extermínio".
Por regiões, a violência concentra-se sobretudo na província de Latakia, com 519 mortos, e em Tartus, com 220 mortos entre alauitas e não alauitas. O Observatório registou ainda 85 mortos em Hama e seis em Homs.
O Observatório sublinhou que as forças de segurança mataram centenas de civis, incluindo mulheres e crianças, e denunciou as violações dos direitos humanos e os crimes de guerra perpetrados pelas forças de segurança e afins.
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