Entre os Estados-membros para os quais há dados disponíveis, depois da Polónia, a Alemanha (37.595) foi o segundo país a conceder maior número de estatutos de proteção temporária (figura de que gozam os ucranianos), seguida pela Itália (8.620), a Roménia (8.425) e a Bulgária (7.250).
O serviço estatístico da UE destaca ainda que, de setembro para outubro, o número de ucranianos que receberam proteção temporária recuou em 22 dos 26 Estados-membros que apresentam dados.
As maiores descidas foram observadas na Alemanha (menos 14.385 de setembro para outubro), em Itália (3.750), na Roménia (1.290) e na Dinamarca (1.020).
A Bulgária (2.770), Irlanda (1.210), Polónia (975) e Hungria (20) foram os países que registaram subidas.
Portugal concedeu, em outubro, 1.165 proteções temporárias a ucranianos.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.702 civis mortos e 10.479 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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