Cimeira UE-Ucrânia. "Há um convite a Zelensky para visitar Bruxelas"
Revelação foi feita esta quinta-feira pelo porta-voz de Charles Michel, Barend Leyts.
© Presidência da Ucrânia
Mundo Guerra na Ucrânia
"Posso confirmar que uma cimeira UE-Ucrânia irá acontecer a 3 de fevereiro e há um convite ao presidente Zelensky para visitar Bruxelas". A confirmação partiu, esta quinta-feira, pelo porta-voz do presidente do Conselho Europeu, Barend Leyts.
De acordo com a Reuters, Charles Michel e Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, vão manter uma reunião com o presidente da Ucrânia no referido dia. Contudo, a localização de tal encontro ainda está por determinar.
Recorde-se que, esta quarta-feira, o chefe de Estado ucraniano saiu, pela primeira vez, do país desde o início da guerra. O destino foi Washington, nos Estados Unidos, onde Volodymyr Zelensky se encontrou na Casa Branca com o homólogo norte-americano, Joe Biden, e discursou, em seguida, perante o Congresso. Pode recordar as incidências aqui.
I thank @POTUS for the warm welcome and I deeply appreciate all the support of the U.S. and the American people. I am confident that together we will be able to secure a better, prosperous and free future for both of our nations. Ukraine’s victory will also be America’s victory. pic.twitter.com/OhclRtwIJy
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) December 22, 2022
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
[Notícia atualizada às 11h46]
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