John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, adiantou que os serviços de informaçõe dos Estados Unidos apuraram que a Coreia do Norte entregou à Wagner em novembro um carregamento de armamento, que incluía foguetes e mísseis.
"Avaliamos que a quantidade de material entregue à Wagner não vai mudar a dinâmica do campo de batalha na Ucrânia. Mas estamos preocupados com o facto de a Coreia do Norte estar a planear entregar mais equipamentos militares", referiu Kirby.
Segundo Kirby, os Estados Unidos calculam que a Wagner tem cerca de 50.000 funcionários a lutar na Ucrânia, incluindo 10.000 contratados e 40.000 condenados que o grupo recrutou nas prisões.
Os mercenários do Grupo Wagner já foram acusados pelo Ocidente e especialistas da ONU de vários abusos dos direitos humanos em África, inclusive na República Centro-Africana, Líbia e Mali.
A organização paramilitar enfrenta sanções dos Estados Unidos desde 2017.
O Departamento do Comércio norte-americano anunciou na quarta-feira novas restrições à exportação visando a Wagner, numa tentativa de restringir ainda mais o seu acesso a tecnologia e mantimentos.
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