"Estou triste por saber da morte do papa emérito Bento XVI", afirmou Rishi Sunak, na rede social Twitter, realçando que Bento XVI foi "um grande teólogo", cuja visita ao Reino Unido, em 2010, "foi um momento histórico para católicos e não católicos" daquele país.
O primeiro-ministro britânico referiu que os seus pensamentos estão "com o povo católico do Reino Unido e do mundo".
Também no Twitter, Emmanuel Macron salientou que Bento XVI trabalhou "com alma e inteligência por um mundo mais fraterno".
"O meu pensamento está com os católicos da França e do mundo, enlutados" pela partida do papa emérito, acrescentou.
O papa emérito Bento XVI, que morreu hoje com 95 anos, abalou a Igreja ao resignar do pontificado por motivos de saúde, em 11 de fevereiro de 2013, a dois meses de comemorar oito anos no cargo.
Joseph Ratzinger nasceu em 1927 em Marktl am Inn, na diocese alemã de Passau, e foi Papa entre 2005 e 2013.
Ratzinger tornou-se no primeiro alemão a chefiar a Igreja Católica em muitos séculos e um representante da linha mais dogmática da Igreja.
Os abusos sexuais a menores por padres e o "Vatileaks", caso em que se revelaram documentos confidenciais do papa, foram casos que agitaram o seu pontificado.
Bento XVI ordenou uma inspeção às dioceses envolvidas, classificou os abusos como um "crime hediondo" e pediu desculpa às vítimas.
Durante a viagem a Portugal, em maio de 2010, Bento XVI disse que "o perdão não substitui a justiça".
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