"A morte do papa Bento XVI entristece-me. Bento XVI havia dado um sinal forte com sua renúncia, vendo-se primeiro como um servo de Deus e da sua Igreja. Uma vez que sua força física diminuiu, ele continuou a servir por meio do poder das suas orações", escreveu Ursula Von der Leyen na rede social Twitter.
Na mesma mensagem, a líder da Comissão Europeia aproveita para enviar condolências a todos os católicos.
O papa emérito Bento XVI, que morreu hoje com 95 anos, abalou a Igreja ao resignar do pontificado por motivos de saúde, em 11 de fevereiro de 2013, a dois meses de comemorar oito anos no cargo.
Joseph Ratzinger nasceu em 1927 em Marktl am Inn, na diocese alemã de Passau, e foi Papa entre 2005 e 2013.
Ratzinger tornou-se no primeiro alemão a chefiar a Igreja Católica em muitos séculos e um representante da linha mais dogmática da Igreja.
Os abusos sexuais a menores por padres e o "Vatileaks", caso em que se revelaram documentos confidenciais do papa, foram casos que agitaram o seu pontificado.
Bento XVI ordenou uma inspeção às dioceses envolvidas, classificou os abusos como um "crime hediondo" e pediu desculpa às vítimas.
Durante a viagem a Portugal, em maio de 2010, Bento XVI disse que "o perdão não substitui a justiça".
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