As declarações do líder egípcio foram feitas numa chamada ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para o felicitar pelo seu recente regresso à liderança do Governo.
"O Egito continuará com os seus movimentos intensos em todos os assuntos relacionados com a causa palestiniana, principalmente os esforços para manter a calma entre as partes e para retomar as negociações" entre Israel e Palestina, afirmou o Presidente do Egipto, num comunicado divulgado pela Presidência egípcia.
O governante realçou que, durante a chamada telefónica com Netanyahu, abordou "a importância de se alcançar uma paz justa e integral, de forma que contribua para garantir a segurança e a prosperidade de todos os povos da região", enfatizando "a necessidade de evitar qualquer medida que aumente a tensão e complique o cenário regional".
O parlamento israelita (Knesset) ratificou, na quinta-feira, o novo Governo liderado por Benjamin Netanyahu, e que resulta de uma aliança com partidos ultraortodoxos e de extrema-direita, sendo considerado o governo mais à direita da história de Israel.
Três dos seis partidos que compõem a coligação são abertamente racistas e supremacistas judeus.
Israel e a Cisjordânia ocupada terminaram 2022 com o seu ano mais mortífero desde 2006, com um total de 199 mortos, 170 dos quais palestinianos.
O Egito é considerado um dos principais mediadores e interlocutores do conflito, tendo um acordo de paz com Israel desde 1979.
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