Um homem natural do Utah, nos Estados Unidos, matou a tiro a família de sete pessoas na quarta-feira e depois tirou a própria vida.
Segundo a NBC, o homem cometeu o crime duas semanas depois de a mulher, Tausha Haighr, ter pedido o divórcio, no final de dezembro.
Os cinco menores tinham entre 4 e 17 anos. O suspeito também matou a mulher de 40 anos e a sogra, de 78 anos, antes de colocar termo à vida.
As vítimas foram encontradas quando a polícia fez um controlo de bem-estar na residência. Estas verificações constituem procedimentos de rotina quando as pessoas não são vistas durante longos períodos de tempo.
A polícia da pequena cidade de 7.000 habitantes, localizada no sudoeste do Utah, a mais de quatro horas de estrada da capital do estado, Salt Lake City, já tinha referenciado a família.
"Estivemos envolvidos em algumas investigações sobre esta família há alguns anos", disse o chefe da polícia local, Jackson Ames, referindo que nenhum evento recente provocou preocupação na família.
A Casa Branca já manifestou pesar pela tragédia, dizendo que o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a Primeira-dama, Jill Biden, estavam "de luto com o povo de Enoch City".
"Muitos norte-americanos perderam entes queridos ou tiveram as suas vidas viradas de cabeça para baixo pela violência", disse a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, citada em comunicado.
"Os nossos corações estão com todos os afetados por esta violência sem sentido", escreveu no Twitter o governador republicano do Utah, Spencer Cox, pedindo orações pelos residentes da cidade.
De acordo com o 'site' Gun Violence Archive, foram registados 648 tiroteios massivos, nos quais pelo menos quatro pessoas morreram ou ficaram feridas, em 2022. E 11 já ocorreram durante os primeiros cinco dias de 2023.
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