Shankar Mishra foi detido pela polícia na cidade de Bengaluru e levado para a capital indiana no sábado, informaram hoje as autoridades.
O homem afirmou ao jornal Times of India que se encontrava bêbado e não podia acreditar no que tinha feito.
Um tribunal de Nova Deli decretou a prisão preventiva durante 14 dias enquanto a polícia investiga a queixa, acusando Mishra de ultraje. Se for condenado, enfrenta até três anos de prisão.
Sugata Bhattacharjee, outro passageiro do voo, disse aos jornalistas que viu Mishra consumir bebidas alcoólicas em excesso e que Mishra estava a falar incoerentemente, fazendo-lhe a mesma pergunta sobre a sua família várias vezes.
Também no sábado, a Air India emitiu avisos escritos e suspendeu um piloto e quatro elementos da tripulação, uma vez que o incidente provocou indignação nos meios de comunicação social e entre os ativistas que disseram que proibir Mishra de voar durante 30 dias não era suficiente.
A Air India apresentou uma queixa na polícia esta semana, embora o incidente tenha ocorrido a 26 de novembro. A companhia aérea justificou o facto de os membros da tripulação não terem chamado a polícia ao aterrar em Nova Deli, pois acreditavam que os dois tinham resolvido a questão entre si.
Os meios de comunicação social indianos avançaram que a Air India agiu após ser pressionada pela família da passageira, uma cidadã idosa.
"A Air India reconhece que poderia ter tratado melhor estes assuntos, tanto no ar como em terra e está empenhada em tomar medidas", disse o diretor-geral da companhia aérea, Campbell Wilson, em comunicado.
O homem acabou por ser despedido da Wells Fargo & Company, uma multinacional norte-americana de serviços financeiros, disse a firma em comunicado na sexta-feira.
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