Destruição e invasão "fogem à regra". Bolsonaro reage às manifestações

O ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, reagiu às manifestações por apoiantes em Brasília, acrescentando que repudia "as acusações, sem provas, atribuídas por parte do atual chefe do executivo do Brasil”.

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© Andressa Anholete/Getty Images

Notícias ao Minuto
09/01/2023 00:24 ‧ 09/01/2023 por Notícias ao Minuto

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O ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, reagiu às manifestações por apoiantes em Brasília, esclarecendo que "depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra" do que considera "manifestações pacíficas, na forma da lei".

Segundo Bolsonaro, que escreveu em várias notas na rede social Twitter, "ao longo do mandato" sempre esteve dentro das quatro linhas da Constituição, "respeitando e defendendo as leis, a democracia, a transparência e a sagrada liberdade".

Nesse sentido, fez questão de frisar: “Repudio as acusações, sem provas, a mim atribuídas por parte do atual chefe do executivo do Brasil”

O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, recorde-se, tinha acusado o ex-presidente Jair Bolsonaro, de ser genocida, por provocar e estimular invasões violentas em edifícios públicos neste domingo em Brasília, capital do país.

"Este genocida não só provocou isso, não só estimulou isso, como, quem sabe, está estimulando ainda pelas redes sociais também", afirmou Lula da Silva referindo-se a Bolsonaro que está em Orlando, nos Estados Unidos.

"Na verdade, ele fugiu para não me colocar a faixa. É muito triste. Depois da festa democrática do dia primeiro [de janeiro], a festa mais importante da posse de um Presidente da República", acrescentou o chefe de Estado brasileiro, referindo-se à ausência de Bolsonaro na cerimónia de posse que marcou o início da sua gestão.

O líder do Brasil decretou a intervenção federal em Brasília depois de centenas de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro terem invadido e vandalizado, este domingo, o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), sedes dos poderes legislativo, executivo e judicial.

Os manifestantes, que furaram as barreiras de proteção da polícia, pediram, no domingo, uma intervenção militar para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma semana após a sua tomada de posse.

A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do STF e o chefe de Estado brasileiro prometeu que todos os responsáveis pelas invasões serão punidos. Já foram detidos 200 manifestantes pró-Bolsonaro.

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