Assim sendo, os EAU vão prolongar um empréstimo de dois mil milhões de dólares (cerca de 1,8 mil milhões de euros) e fornecer mais mil milhões de dólares (cerca de 921 milhões de euros).
"Ambos os lados concordaram em aprofundar a cooperação em investimentos, estimular parcerias e possibilitar oportunidades de integração de investimentos entre os dois países", adiantou o gabinete do chefe do Governo paquistanês, Shahbaz Sharif.
O anúncio foi feito após Shahbaz Sharif reunir-se com o governador de Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed Al Nahyan.
De acordo com o primeiro-ministro do Paquistão, Mohammed bin Zayed Al Nahyan concordou com o prolongamento do empréstimo e o novo, necessário, já que as reservas de moeda estrangeira no país caíram para 5,5 mil milhões de dólares (cerca de cinco mil milhões de euros) -- dinheiro suficiente para pouco menos de um mês de importações.
Os dois líderes discutiram "as relações históricas entre os EAU e o Paquistão e formas de melhorar a cooperação conjunta e expandir os seus horizontes de uma forma que sirva aos interesses mútuos dos dois países".
A visita de Shahbaz Sharif aos EAU marca a sua terceira desde que se tornou chefe do Governo paquistanês em abril do ano passado.
Os sete Emirados abrigam cerca de 1,7 milhões de paquistaneses, sendo que muitos são trabalhadores da construção civil que alimentam a sua economia e enviam dinheiro para o Paquistão.
O Fundo Monetário Internacional libertou uma parcela de 1,1 mil milhões de dólares (cerca de mil milhões de euros) para o Paquistão em agosto, mas as negociações têm estado paradas.
No início desta semana, a Arábia Saudita pensou investir 10 mil milhões de dólares (9,21 mil milhões de euros) no Paquistão e aumentar os depósitos no Banco do Estado do Paquistão para cinco mil milhões de dólares (4,6 mil milhões de euros).
Na quarta-feira, Shahbaz Sharif disse que vários países e algumas das instituições do mundo prometeram 9,7 mil milhões de dólares (8,9 mil milhões de euros) para ajudar o Paquistão a se recuperar das inundações do último verão que mataram 1.739 pessoas.
As inundações destruíram mais de dois milhões de casas e provocaram mais de 30 mil milhões de dólares (27,6 mil milhões de euros) em danos.
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